Quais São os Riscos do Investimento em Ações? Saiba Como Minimizá-los

26 setembro 2020

 Mesmo que os investimentos de renda variável e, especialmente, as ações, estejam se popularizando muito, ainda há quem acredite que investir em ações é arriscado. Será?
Descubra nesse artigo, aprendendo quais são os riscos do investimento em ações e como minimizá-los.

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O investimento em ações, classificado como um investimento de renda variável, ainda é tipo por muitas pessoas como uma aplicação arriscada e, muita das vezes, comparada a um cassino.

Isso porque, sendo de renda variável, o desempenho das ações, bem como o seu retorno, não é previsível.

Essa falta de imprevisibilidade se dá por vários motivos: devido à especulação, que é uma forma de negociação das ações; devido ao cenário econômico; à situação da empresa no presente e a expectativa futura, além de outros fatores.

Mas, será que investir em ações é tão arriscado como as pessoas pensam e falam?

Saiba mais sobre esse assunto no artigo de hoje.


Investir em ações é arriscado?


Investir em ações não é arriscado se você souber o que está fazendo e, com isso eu quero dizer, se você estiver preparada intelectual e psicologicamente.

Então, é necessário ser uma expert no mercado de ações para começar a investir?

A resposta novamente é não.

Você precisa apenas estar disposta a aprender com o mercado, visto que a oscilação faz parte desse tipo de investimento.

Eu diria até que a oscilação faz parte até dos investimentos de renda fixa, de certa maneira.

Por exemplo, o print abaixo mostra uma aplicação (minha) no Tesouro Direto, na data de 25/09/2020.

Fiz essa aplicação há cerca de um mês atrás e a rentabilidade prometida para esse investimento, se mantido até o vencimento, é de 6,55%.

Entretanto, veja só o resultado do meu investimento está negativo:

Print de uma rentabilidade negativa em uma aplicação do Tesouro Direto

Isso significa que, se eu me desfizesse do título nessa data, eu perderia dinheiro.

Se eu tivesse entrado nessa aplicação sem conhecimento e sem preparo psicológico para ver uma "perda" no meu home broker, eu certamente teria vendido esse título e sairia dizendo que ele não serve para mim, que é uma enganação e etc.

Mas, se eu não vender o título nesse momento, eu não estou perdendo (e nem ganhando) nada.

Com as ações, a lógica é a mesma: as oscilações ocorrem com os títulos de todas as empresas, em maior ou menor grau, mas você só perde se vender as suas ações na situação de prejuízo.

O problema é que muitas pessoas entram nesse mercado sem saber o que estão fazendo, sem o interesse em aprender a gerenciar riscos (querendo apenas dinheiro rápido) ou sem estar emocionalmente prontas para lidar com as oscilações.

É daí que vem a má fama das ações.


É possível perder tudo investindo em ações?


Nos filmes e novelas, é possível ouvir muitos personagens dizendo ter perdido todo o seu dinheiro nos investimentos.

Entretanto, não é possível perder tudo investindo em ações, a menos que você "coloque todos os seus ovos na mesma cesta", ou seja, invista todo o seu dinheiro em uma ação e, especialmente, em ações de uma companhia que está apresentando sinais de falência.

Essa seria a única forma de perder tudo: fazendo maus investimentos e realizando o prejuízo.

Entretanto, isso é muito raro de acontecer e a recomendação básica a todo investidor é a diversificação, justamente para evitar grandes perdas.

Sendo assim, novamente, a única maneira de perder tudo é não saber absolutamente o que você está fazendo.

Além disso, existem mais de 300 empresas listadas na bolsa de valores brasileira atualmente (além da possibilidade de investir em empresas do exterior).

Logo, é praticamente impossível não encontrar uma boa empresa para investir.


Quais São os Riscos do Investimento em Ações?

Para não deixar o artigo muito extenso e poupar seu tempo, apresentarei os principais riscos do investimento em ações da forma mais objetiva possível.

Ressalta-se que, ao falar de riscos, estamos nos referindo às incertezas que circundam o mercado de ações e contribuem para a volatilidade dos preços, ou seja, provocando as altas e baixas do mercado.


Risco de empresa ou risco do negócio


Esse é o risco para o qual você mais deve se atentar, porque ele pode ser irreversível.

Entretanto, a boa notícia é que esse erro pode ser controlado por você por meio da escolha de boas e sólidas empresas.

Isso porque o risco de empresa ou risco do negócio está relacionado com a probabilidade de que a empresa venha a falir visto que, se isso acontecer, o seu dinheiro "virará pó".

Então como escolher boas empresas para minimizar o risco do negócio?

Primeiro, busque o máximo de informações possíveis sobre a empresa: há quanto tempo ela existe e há quanto tempo ela está listada da bolsa, quem são os seus administradores, seu setor de atuação, etc.

Essas informações podem ser obtidas direto pela internet e, por isso, é fundamental que a empresa tenha transparência e boas práticas de governança corporativa.

As empresas que negociam ações na bolsa de valores devem disponibilizar em seu site um "portal" popularmente conhecido como RI (Relações com Investidores) onde a empresa divulga as informações mais relevantes para seus investidores.

Essas informações incluem fatos relevantes, atas de assembleias, modelo de negócios e, principalmente, suas demonstrações contábeis, que evidenciam o seu patrimônio, lucros e prejuízos, entre outras informações importantes.

A partir dessas informações e documentos, você poderá analisar o cenário atual da empresa e suas perspectivas futuras.

Uma dica é analisar o Relatório da Administração, que oferece informações mais qualitativas, como cenário, riscos e desafios da empresa.

Visto que esses relatórios costumam ser longos, caso você queira poupar tempo, pode simplesmente pesquisar sobre a empresa no Google e ver uma análise de outra pessoa, desde que você esteja ciente que a responsabilidade do investimento é unicamente sua, independentemente da avaliação de outra pessoa.


Risco de mercado


O risco de mercado está associado aos acontecimentos/cenário externo que podem provocar oscilações nos preços das ações.

Esse risco é um pouco menos controlável, visto que as decisões e acontecimentos causam uma "reação em cadeia", atingindo os mercados como um todo.

Ainda assim, também é possível minimalizá-lo.

Além da oscilação da cotação (preço), um cenário externo desfavorável pode comprometer a performance da empresa, o que também pode levar à volatilidade dos preços.

Esse risco pode ter alguns outros desdobramentos:

  • Risco sistêmico
Cenário desfavorável de forma generalizada, afetando os mercados como um todo, nacional e/ou internacionalmente.

A exemplo, temos o cenário de pandemia que estamos vivenciando em 2020; a clássica crise de 1929 e demais crises financeiras nacionais ou globais.

  • Risco não sistêmico
Esse risco já ocorre de maneira mais "segmentada", afetando apenas setores e/ou empresas em específico, como: crises no setor de commodities, crises no varejo, desastre ambiental causado por uma empresa (Vale).


Considerando o cenário externo à empresa, podemos considerar ainda outros riscos:

  • Risco cambial
A variação cambial afeta diretamente mercado de ações, visto que o fluxo de capital estrangeiro para fora do país aumenta com a alta do dólar, provocando queda nas cotações das ações em virtude do aumento de oferta (vendas).

Entretanto, com a baixa do dólar, o contrário acontece.

Além disso, apesar de que pode-se pensar que o dólar pouco afeta o cotidiano brasileiro, a verdade é que muitas são as consequências das variações do dólar, principalmente para as empresas.

Algumas empresas podem possuir dívidas ou receitas em dólar, bem como seu processo de produção pode envolver produtos importados com cotação em dólar, por exemplo.

Dessa forma, as oscilações da moeda podem afetar empresas que "se relacionam" com a moeda e, dessa forma, interferir (positiva ou negativamente) em sua performance e na cotação de suas ações.


  • Risco da inflação
A inflação é o aumento generalizado dos preços em uma economia. Isso significa que ela deteriora o poder de compra do cidadão, o que também é negativo para a economia como um todo.

Por isso, ela pode afetar os seus investimentos e por alguns motivos.

Um deles é que um país com altas taxas de inflação é visto como mais arriscado, o que pode afetar negativamente o cenário econômico nacional e, por consequência, aumentar a volatilidade das ações.

E um outro ponto a ser destacado é que, em qualquer investimento, estamos sempre esperando um aumento do poder de compra.

Logo, em um cenário de alta inflação, mesmo obtendo grandes valorizações com as ações adquiridas, essa valorização poderia ser anulada ou mesmo se tornar negativa por conta da inflação.

  • Influência das taxa de juros
Eu não consideraria isso como um risco em si, pois cada um deve definir a sua política de investimentos.

Entretanto, frente a uma alta taxa de juros, as pessoas tendem a retirar suas quantias da bolsa de valores, visto que as opções de renda fixa (consideradas mais seguras e com retornos previsíveis) estarão mais atrativas em comparação à renda variável, que oferece retornos incertos.

Essa migração da bolsa para a renda fixa provoca quedas nos preços das ações, devido ao excesso de oferta dos títulos (pela venda).

Outro motivo que pode afetar o mercado é que as taxas de juros são utilizadas de maneira estratégica pelos governos para controlar a inflação, especialmente no Brasil.

Em um cenário de alta taxa de juros, tomar crédito fica mais caro e, com isso, tem-se pouco dinheiro circulando na economia, o que pode gerar um desaquecimento.

Isso também pode afetar negativamente o mercado e as empresas, interferindo nas suas ações.

  • Risco-país
E falando em "país", há de e destacar um possível risco-país, que está relacionado com o cenário institucional: suas políticas, decisões, acontecimentos e até mesmo o seu orçamento, visto que o ambiente institucional tende a refletir a creibilidade (segurança) do país.

Especialmente o ambiente regulatório de um país exerce uma enorme influência sobre as cotações.

O desdobramentos das reformas trabalhista, previdenciária e tributária, por exemplo, impactavam o mercado a cada nova notícia sobre a tramitação dessas reformas, provocando quedas nos preços quando da divulgação de notícias pessimistas e, altas, quando do contrário.

Esse risco é importante do ponto de vista de que os acontecimentos políticos também podem afetar muito o preço das ações, desde eleições às decisões dentro de um governo.

O risco-país também pode afetar o mercado de ações de uma maneira generalizada (todas as empresas), mas também de uma maneira mais específica, quando publica uma lei que se aplica a um segmento específico, por exemplo.


Como minimizar os riscos do investimento em ações?


Apesar de que os riscos pareçam ser muitos e que não seja possível eliminá-los totalmente, é possível minimizá-los com a regra básica dos investimentos: diversificação.

Mesmo com pouco dinheiro, você pode se proteger optando por mais de um tipo de aplicação (risco das taxas de juros e da inflação, check ✔) e, nas ações, escolhendo empresas de setores diferentes (risco de mercado, check ✔).

Dentro da própria diversificação por setor, você pode analisar o modelo de negócios dessas empresas e qual a sua relação com moedas estrangeiras e, quem sabe, até escolhendo empresas listadas em outro país (risco-pais, risco da inflação e risco cambial, check ✔).

Com essa estratégia, o risco de mercado sistêmico é automaticamente minimizado, visto que você estará exposta a empresas diferentes, que atuam em setores diferentes e, consequentemente, têm relações diferentes com as moedas estrangeiras.

Sendo assim, as empresas da sua carteira de ações serão afetadas de maneiras diferentes e, provavelmente, a sua carteira estará sempre equilibrada.

Por exemplo, durante momentos de crise (a exemplo, a pandemia) é comum que o dólar comece a subir.

Isso pode beneficiar empresas que recebem em dólar, enquanto desfavorece empresas que têm dívidas em dólar.

Supondo que você tenha ações de cada uma, provavelmente uma estaria se valorizando enquanto a outra estaria em queda.

É ruim que uma esteja em queda, mas uma carteira equilibrada é muito melhor do que uma carteira totalmente em queda.


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Infográfico sobre Quais São os Riscos do Investimento em Ações? Saiba Como Minimizá-los


Diversificar é muito difícil?



Diversificar a sua carteira de ações não é difícil.

É claro que também não é fácil, visto que exige estudo e esforço.

Entretanto, temos cada vez mais ferramentas de análise à nossa disposição, o que facilita muito a criação de estratégia e poupa tempo.

Como indicado no nosso guia sobre ações, as ferramentas mais populares são:

 Ferramentas gratuitas (site/aplicativo) para análise fundamentalista:

 Ferramentas gratuitas para analisar gráficos das ações:

Para o preparo psicológico, eu recomendo não só estudo por simples pesquisas no YouTube, como também a leitura de livros.

Recentemente eu trouxe um artigo em que recomendei 5 livros de finanças pessoais para iniciantes (não especificamente sobre investimentos). Clique aqui para acessar esse post.

Dentre eles, está o livro que mais contribuiu para que eu perdesse o medo nos investimentos: o livro Mais Esperto que o Diabo, de Napoleon Hill.

Recomendo muuito esse livro e acho que sempre recomendarei.

Ele pode ser um divisor de águas na busca de um mindset mais confiante, e não só nos investimentos (mas recomenda-se lê-lo de mente aberta, pois não é um livro comum).

Ademais, gostaria de ressaltar que é possível e viável diversificar as suas ações mesmo com pouco dinheiro, visto que os investimentos (especialmente em ações, que tendem a ser mais rentáveis) contribuem para multiplicar o seu patrimônio, mas o principal são os aportes.

Logo, o ideal é que você esteja aplicando dinheiro periodicamente, mesmo que em poucas quantias.

Dessa forma, não importa se agora você tem pouco dinheiro, porque fazendo aportes periódicos o seu patrimônio estará sempre crescendo.

Eu tenho um pequeno (para não dizer "minúsculo") patrimônio e ainda assim prefiro diversificar, nem que seja entre 3 ações, e consigo equilibrar minha carteira.


As oscilações são ruins para os investidores?


O foco desse artigo é tratar sobre os riscos do investimento em ações.

Como ressaltado no artigo, em uma situação de prejuízo, você só perde se vender a ação, o que é chamado de "realizar o prejuízo".

Logo, se você não vender ação, você não perde nem um centavo do seu dinheiro, mesmo que esteja aparecendo um prejuízo no seu home broker.

Entretanto, visto que normalmente os riscos geram volatilidade nos preços, achei interessante falar brevemente sobre as oscilações.

De forma bastante objetiva, nem sempre as oscilações são ruins para você, enquanto investidora.

Vamos a um exemplo: 

Você tem 10 ações de uma empresa boa e sólida, escolhida cuidadosamente por você, cujo preço pago na compra foi de R$14,00.

Você investe visando o longo prazo e pretende manter essa ação em carteira enquanto essa escolha fizer sentido para você, e você faz aportes mensais.

A cotação da empresa está sempre se valorizando, chegando agora a R$19,00, e você julga que ela está começando a ficar cara.

Vem a pandemia e, com a queda geral dos preços das ações, ela cai para R$ 10,00.

Você poderá comprar mais ações da sua empresa, com o mesmo aporte mensal que costumava fazer.

Percebe como a oscilação pode ser uma oportunidade?

Se você pretende fazer aportes constantes em uma empresa em que a cotação está subindo, você pagará um preço cada vez mais alto nela.

Contudo, em virtude das quedas, você terá a oportunidade de pagar preços mais baixos e equilibrar o seu custo de aquisição dessas ações, visto que pagar preços mais baixos é sempre mais vantajoso.

Não obstante, a preços mais baixos você também conseguirá adquirir mais ações com menos dinheiro (ou com a mesma quantia dos seus aportes).

Supondo que o aporte mensal fosse de R$ 200,00, a R$19 você conseguiria apenas comprar 10 ações mas, com a cotação a R$ 10, você já consegue comprar o dobro de ações.

Isso é vantajoso para o seu patrimônio e também porque, quanto mais ações você tem, mais proventos (dividendos, juros sobre capital próprio) você recebe.

Ressalto que isso é estratégico quando falamos de boas empresas. Não é interesse comprar ações apenas pelo preço.

Ressalto também que existem diversas estratégias de negociar ações.

Para algumas pessoas, investir no longo prazo não faz sentido, outras dizem que o preço não importa.

O fato é que não existe uma estratégia única e que seja a melhor e por isso o estudo é fundamental.

Eu tenho a minha estratégia, que funciona para mim e que me agrada em termos de retorno, enquanto outras pessoas que conheço operam de forma totalmente diferente e também estão satisfeitos e isso é perfeitamente normal.

Concluindo, independente da estratégia, as oscilações podem representar oportunidades de obter ganhos maiores (numa estratégia mais de curto prazo), adquirir boas ações a preços mais baixos e aumentar a sua posição numa empresa, expandindo o seu direito aos proventos (vantajoso para uma estratégia de médio/longo prazo).


Considerações Finais

As ações estão sujeitas a alguns riscos que, sem o devido conhecimento, podem assustar os investidores.

Esses riscos normalmente causam oscilações nos preços das ações e, por isso, é recomendado ter conhecimento e preparo psicológico para lidar com as flutuações.

Visto que as ações são investimentos que oferecem algumas vantagens interessantes e vem sido tratadas aqui no blog, esse artigo buscou contribuir para o conhecimento sobre os riscos do investimento em ações e como minimizá-los.

Em suma, os riscos são:

  • risco do negócio ou da empresa;
  • risco de mercado (sistêmico e não sistêmico);
  • risco da inflação;
  • risco cambial;
  • risco-país;
  • influência das taxas de juros.

Para minimizar esses riscos, a escolha de boas e sólidas empresas é fundamental, principalmente quando se trata de evitar o risco do negócio.

A escolha de boas empresas também pode reduzir impactos do contexto externo (dos riscos de mercado), visto que as empresas tendem a adotar novas estratégias frente a crises econômicas para mitigar os impactos que possam afetar sua performance.

A outra estratégia é a diversificação, essencial em todo tipo de investimento, para evitar que toda a sua carteira seja impactada por esses riscos, garantido, assim, o equilíbrio da sua rentabilidade.

No artigo, também foi destacado que as oscilações podem ser uma oportunidade, tanto para quem opera no curto prazo quanto para quem faz aportes constantes visando um período de tempo maior.

Por fim, eu espero que esse post possa contribuir de alguma forma para desmistificar algumas afirmações sobre o investimento em ações, ainda considerado muito arriscado.

Apesar de esperar ter dado a minha contribuição, ressalto também que sempre é necessário estudar mais, visto que esse assunto é bastante extenso e, quanto mais conhecimento você tiver (sobre esse ou qualquer outro assunto), melhores serão as suas decisões.

Eu estou sempre buscando conhecimento sobre o assunto, sobre as minhas ações e analisando a necessidade de rebalancear a minha carteira.

Agora me conta você: você já investe em ações? Você considera esse investimento muito arriscado?


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